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Economia

COP-28: acordos entre BNDES e bancos internacionais podem gerar até R$ 6,5 bi em investimentos verdes
Memorando com Banco Mundial é voltado a projetos de hidrogênio de baixo carbono; instituições mantêm diálogo sobre linha de até US$ 1 bi. Acordo com Banco Europeu de Investimento foca em descarbonização, energia limpa e estima linha de EUR 300 milhões.
Publicado em 04/12/2023 às 08h50
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) celebrou neste sábado, 2, durante a COP-28, em Dubai, memorandos de entendimento com instituições financeiras internacionais que podem resultar em até R$ 6,5 bilhões em novos investimentos verdes no Brasil. 

Os acordos, com o Banco Mundial (BIRD) e com o Banco Europeu de Investimento (BEI), visam fortalecer a cooperação entre as instituições na busca de soluções de financiamento, troca de experiências e melhores práticas e identificação de projetos de interesse comum. 

A colaboração com o Banco Mundial, de cuja assinatura participaram o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e  o vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, é direcionada ao financiamento de soluções de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, com potencial de beneficiar toda a cadeia produtiva. As instituições manterão diálogo sobre  possível linha de crédito de até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) do Banco Mundial, com o propósito de criar um fundo de riscos para apoio a projetos de hidrogênio.

Na avaliação do presidente Aloizio Mercadante, "a cooperação com o Banco Mundial e o potencial de investimentos de até US$ 1 bilhão em projetos de hidrogênio de baixo carbono representam mais uma oportunidade para a realização do objetivo do BNDES de promover uma reindustrialização verde no Brasil e potencializar sua reconhecida missão de fomento ao uso de energias renováveis no país, com a expansão e diversificação de sua matriz energética limpa“. 

O vice-presidente do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo, destacou que o Brasil e o Banco Mundial têm uma parceria de longa data. “Este Memorando é mais um marco em nossa cooperação para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil. A iniciativa visa ajudar a impulsionar investimentos privados para expandir o uso de hidrogênio de baixo carbono no País, acelerando a transição para uma economia limpa. Se for bem-sucedido, possibilitará uma profunda descarbonização dos setores de transporte, urbano e industrial, o que reduzirá as emissões de gases de efeito estufa e permitirá que o País alcance um alto nível de competitividade na produção de bens e serviços verdes para os mercados internacionais".

A parceria com o BEI, por sua vez, tem como foco o cofinanciamento de projetos de energia limpa, descarbonização e desenvolvimento da Amazônia, além do compartilhamento de melhores práticas socioambientais. Assinou o MoU, juntamente com o presidente Mercadante, o vice-presidente da instituição europeia,  Ambroise Fayolle. O documento prevê  a possibilidade de uma de linha de crédito de EUR 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) do banco europeu, para que o BNDES invista no setor de água e esgoto,com garantia da União. 

Para Mercadante, a parceria “representa uma oportunidade para que o Banco amplie seu já reconhecido apoio às energias renováveis no país, aproveitando a experiência europeia em novas frentes, como hidrogênio verde, desenvolvimento de baterias e energia solar”.  Ambroise Fayolle disse que a cooperação com o BNDES reforça o compromisso do BEI com a agenda do clima. “Queremos desempenhar um papel no apoio à transição energética e à descarbonização dos setores industrial e de transportes do Brasil, bem como no reforço à sua segurança energética nos próximos anos”.

Sobre o Banco Mundial

A instituição oferece financiamento, assessoria e soluções inovadoras que melhoram a vida das pessoas por meio da criação de empregos, do fortalecimento do crescimento econômico e do enfrentamento dos desafios mais urgentes de desenvolvimento global. O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes de financiamento e conhecimentos para países em desenvolvimento. É composto pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), uma cooperativa global de desenvolvimento de propriedade de 189 países membros, e pela Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), que oferece doações e empréstimos a juros baixos ou zero para combater a pobreza extrema nos 75 países mais pobres e vulneráveis do mundo.

Sobre o Banco Europeu de Investimentos (BEI) – Criado pelo Tratado de Roma em 1957 como organização de direito internacional público, o BEI tem a missão de promover o desenvolvimento das empresas europeias dentro e fora do território da União Europeia (UE), mediante a concessão de financiamentos de longo prazo. A instituição apoia a cooperação externa em projetos que contribuam para o desenvolvimento econômico e estejam de acordo com os objetivos da política e mandatos da UE, como a Estratégia Global da UE e o Mandato de Empréstimo Estrangeiro, bem como a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. O BEI vem ampliando sua atuação na América Latina e Caribe e, em 2023, inaugurou seu primeiro escritório no Brasil.

Sobre o BNDES

Um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, o BNDES é o principal instrumento do Governo do Brasil para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os setores da economia brasileira. O BNDES apoia empresas de todos os portes, além de empreendedores individuais, por meio de operações de financiamento, concessão de garantias, participação acionária e apoio não reembolsável. O apoio do Banco tem como foco projetos com impacto econômico, social e ambiental positivo, sempre levando em conta o potencial de geração de emprego e renda, e de inclusão social no Brasil. Estimular a inovação e o desenvolvimento socioambiental e regional estão entre as prioridades da atuação do BNDES. 
Fonte: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
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